Atleta de esportes adaptados, apaixonado por desafios e movido por sonhos.
Apoie meu sonhoOlá! Meu nome é Adilson, e minha vida mudou completamente após um acidente que me deixou cadeirante. Mas o que poderia ter sido o fim de muitos sonhos, foi apenas o começo de uma nova jornada.
Desde então, aprendi que os limites existem apenas na nossa mente. Superei desafios diários, reaprendendo a realizar atividades cotidianas e descobrindo novas paixões.
A cadeira de rodas, que para muitos representa limitação, para mim se tornou um meio de alcançar novos horizontes e mostrar que todos nós podemos superar nossas barreiras.
Foi praticando esportes adaptados que descobri uma nova paixão. Hoje, participo ativamente de competições em diversas modalidades e levo comigo a alegria de superar limites a cada desafio.
O esporte me ensinou sobre trabalho em equipe, resiliência e a importância de acreditar em si mesmo. Quando estou em ação, esqueço qualquer limitação e me vejo apenas como um atleta em busca de evolução.
Cada treino e cada competição são oportunidades para inspirar outras pessoas a não desistirem de seus sonhos, independentemente dos obstáculos que a vida apresente.
Meu próximo desafio é realizar o sonho que carrego há anos: viajar até Ushuaia em um triciclo adaptado. O fim do mundo, como é conhecido, representa para mim o símbolo máximo de que não há limites para quem tem determinação.
Para isso, preciso adquirir um triciclo especialmente adaptada para cadeirantes, com sistemas de segurança e acessibilidade que me permitam fazer essa jornada de mais de 5.000 km com independência.
Esta viagem não será apenas uma conquista pessoal, mas um símbolo para todas as pessoas com deficiência: nossos sonhos não conhecem barreiras!
Com sua ajuda, posso adquirir o triciclo adaptado e transformar este sonho em realidade. Cada contribuição me aproxima um pouco mais de Ushuaia!
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O basquete em cadeira de rodas foi uma das primeiras modalidades que pratiquei após o acidente. As medalhas que conquistei representam não apenas vitórias em quadra, mas também superação pessoal e força de vontade. Cada competição me ensinou valores de persistência e trabalho em equipe que carrego em todos os aspectos da vida.
Este troféu representa um marco na minha carreira esportiva. Foi conquistado após meses de treinamento intenso e dedicação. O momento da premiação foi especial não apenas pela conquista em si, mas por mostrar que pessoas com deficiência podem alcançar excelência esportiva quando recebem oportunidades e condições adequadas.
Além das minhas atividades do dia a dia, sempre que sei que alguém sofreu um acidente e começou a usar cadeira de rodas, procuro fazer uma visita. Nesses momentos, compartilho minha história e mostro que a vida não acaba por causa da cadeira de rodas. Gosto de conversar, trocar ideias e mostrar, com meu exemplo, que ainda há muitos caminhos, sonhos e conquistas pela frente. Poder levar uma mensagem de força e esperança para alguém que está passando por um momento difícil é algo que me realiza profundamente.
O Jiu-Jitsu adaptado foi um grande desafio que abracei com entusiasmo. Esta modalidade me ensinou sobre equilíbrio, concentração e técnica. Adaptações foram feitas para permitir que eu praticasse com segurança, demonstrando que com criatividade e determinação, praticamente qualquer esporte pode se tornar acessível.
Fazer parte de uma equipe me trouxe um sentimento de pertencimento fundamental para minha reabilitação emocional. Nos treinos coletivos, aprendi sobre cooperação, estratégia e a importância de confiar nos companheiros. Esta foto representa não apenas colegas de time, mas uma verdadeira família que se apoia mutuamente.
As provas de resistência são um grande teste para meus limites físicos e mentais. Esta foto foi tirada durante uma competição onde percorri mais de 50km em minha cadeira adaptada. Estas provas me preparam não apenas fisicamente, mas mentalmente para o grande desafio de chegar a Ushuaia, desenvolvendo minha capacidade de persistir mesmo quando o corpo pede para parar.
O primeiro passo é arrecadar fundos para comprar o triciclo adaptado, equipado com tecnologia de ponta para garantir segurança e autonomia durante todo o percurso.
Preparação física intensa para enfrentar os mais de 5.000 km, incluindo treinos de resistência, adaptação a diferentes climas e terrenos.
Mapeamento detalhado do percurso, identificando pontos de parada, abastecimento e locais com acessibilidade para pessoas com deficiência.
Início da viagem que representa não apenas uma conquista pessoal, mas um símbolo de superação para todas as pessoas com deficiência.
Ushuaia, conhecida como "o fim do mundo", representa simbolicamente que não há limites para nossos sonhos. A jornada até lá envolve diferentes países, climas e desafios, tornando-a o símbolo perfeito de superação.
O processo de adaptação foi desafiador e transformador. Nos primeiros meses, enfrentei não apenas os desafios físicos de reaprender atividades cotidianas, mas também um importante processo de ressignificação emocional. O apoio da família, amigos e profissionais de saúde foi fundamental. Descobri forças que nem sabia que tinha e aprendi que a resiliência é uma habilidade que se desenvolve diariamente.
O esporte foi essencial para minha recuperação tanto física quanto emocional. Além de me ajudar a fortalecer o corpo e melhorar minha mobilidade, trouxe de volta o sentimento de competência e autoconfiança. Através do esporte, encontrei uma comunidade de apoio e descobri que minhas limitações físicas não definem meus potenciais. O basquete em cadeira de rodas foi minha porta de entrada, mas logo descobri outras modalidades que me ajudaram a desenvolver diferentes habilidades e a encontrar um propósito maior.
Os desafios de acessibilidade são constantes, desde calçadas irregulares até estabelecimentos sem rampas adequadas. Desenvolvi uma abordagem proativa: quando encontro barreiras, busco alternativas criativas e, quando possível, converso com responsáveis sobre a importância da acessibilidade. Também participo de iniciativas que promovem conscientização sobre o tema. Aprendi a planejar com antecedência, pesquisando locais antes de visitá-los e sempre tendo um "plano B". Transformei esses desafios em oportunidades para educar e conscientizar.
A ideia é, junto com o trike, levar um mini trailer, assim evito imprevistos e levo tudo o que preciso comigo. A viagem vai ser feita em etapas de 150 a 200 km por dia, com paradas em cidades que tenham estrutura acessível. Em alguns trechos vou contar com a ajuda de amigos, e vou registrar tudo pra tentar inspirar outras pessoas. Já estou planejando os locais onde vou dormir, sempre buscando opções acessíveis, e também lugares onde posso fazer manutenção no triciclo, se precisar.
O triciclo adaptado com todas as especificações necessárias para a jornada custa aproximadamente R$ 90.000. Este valor inclui não apenas o veículo, mas todas as adaptações necessárias para garantir segurança e autonomia, como sistema de freios especiais, assento ergonômico e controles adaptados às minhas necessidades específicas.
Minhas inspirações vêm de diversas fontes. Admiro atletas adaptados como Alex Zanardi, que após perder as pernas tornou-se campeão paraolímpico. Também me inspiro em pessoas comuns que enfrentam seus desafios diários com determinação. Minha família é uma grande fonte de inspiração, especialmente minha mãe, que me ensinou sobre resiliência. Entretanto, acredito que cada pessoa que conheci durante minha jornada contribuiu com algo valioso para minha visão de mundo e determinação.
Gosto de música, e nas horas vagas arranho um violão. Leitura não é bem meu forte, mas curto histórias de superação de vez em quando. Amo cozinhar, principalmente pratos típicos da nossa região, nada melhor! Também curto fotografia, principalmente quando estou viajando e posso registrar paisagens. E ultimamente tenho me interessado por tecnologias assistivas, sempre acho legal ver como a tecnologia pode facilitar a vida das pessoas.
O acidente me ensinou a valorizar o presente e encontrar beleza nos pequenos momentos. Aprendi que nossa identidade vai muito além das capacidades físicas e que adaptabilidade é uma das maiores forças humanas. Passei a valorizar mais as conexões genuínas e a ter uma relação mais compassiva comigo mesmo e com os outros. Também desenvolvi uma profunda gratidão pelas coisas que antes considerava garantidas. Percebo hoje que as limitações muitas vezes são mais mentais que físicas, e que sempre existe um caminho alternativo para alcançar nossos objetivos.
Toda a jornada será documentada em minhas redes sociais com atualizações diárias. Apoiadores receberão atualizações exclusivas e, dependendo do valor da contribuição, poderão ter seus nomes impressos no triciclo ou em materiais da viagem. Também estarei realizando lives em pontos importantes do percurso para compartilhar experiências e interagir com quem estiver acompanhando.
Depois de chegar em Ushuaia, quero fazer outras viagens ainda mais longas. Livro está fora de cogitação por enquanto, minha ideia é compartilhar tudo pelas redes sociais, de forma leve e acessível. No futuro, penso também em ajudar de outras formas, como criando conteúdo que incentive a galera a não desistir dos seus sonhos, mesmo com dificuldades. E quem sabe mais pra frente, encontrar maneiras de tornar os equipamentos adaptados mais acessíveis pra quem precisa.
O equilíbrio é um desafio constante que exige organização e priorização. Mantenho uma agenda rigorosa com tempo dedicado para trabalho, treinos, projetos pessoais e, muito importante, descanso e convívio com amigos e família. Aprendi a dizer "não" quando necessário e a delegar tarefas. A meditação diária me ajuda a manter o foco e a clareza mental. Entendo que o equilíbrio não significa dedicar o mesmo tempo para tudo, mas sim garantir que cada área importante da vida receba a atenção necessária no momento adequado.